O
que é a Páscoa? Resposta: é a celebração da Paixão, Morte e
Ressurreição de Jesus Cristo.

O próprio Papa
Bento XVI, na Missa do Galo de 2011, disse que “o Natal
tornou-se uma festa de negócios, cujo fulgor ofuscante esconde o
mistério da humildade de Deus”. Será que podemos incluir a
Páscoa nessa mesma mentalidade de “negócio”, da qual recordou o
Santo Padre?
Sem recorrer a
fantasias de “teoria da conspiração”, não podemos negar que
existe uma ideologia anticristã bem articulada com o intuito de
transformar a sociedade em um organismo indiferente à religião.
No
início de 2012, por exemplo, a Comissão Europeia disponibilizou
mais de três milhões de cópias de uma agenda com as cores da União
Europeia. A agenda continha feriados judeus, hindus, islâmicos,
sikhs, mas não havia os feriados cristãos, nem sequer o dia 25 de
dezembro, quando a Igreja comemora o Natal, nascimento de Jesus
Cristo. Depois de uma petição feita por mais de 37 mil europeus, em
7 línguas, os feriados voltaram à agenda. Em Portugal, cogita-se
que a festa de Corpus Christi e Assunção de Maria (15 de agosto)
não serão mais feriados em 2013.
Se, na
Europa, estão querendo banir as festas religiosas dos calendários,
a estratégia no Brasil é desvirtuá-las. A transformação das
festas cristãs em ‘festas de comércio’ também é uma forma de
ridicularização e zombaria da religião, consequência de um mundo
cada vez mais secularizado e anticristão.

“Existem
duas festas cristãs que são ‘colunas’ do ano litúrgico: a
Páscoa e o Natal. Mas, junto delas, associou-se duas datas
importantes para o comércio”, explica o sacerdote. De acordo com o
padre, agora é a vez do ovo de Páscoa, coisa desnecessária para a
alimentação. “É bem possível que, passando a festa pascal, nós
encontremos, à venda, os enfeites para a preparação do Natal”,
alerta padre Joãozinho.
A
pergunta é: como vamos fugir dessa tendência perversa de
transformar as festas cristãs em festas de consumo?
Em primeiro
lugar, é preciso uma urgente e sólida reeducação dos valores
religiosos em nossas crianças e jovens. Em segundo, um forte
testemunho de vivência das nossas festas religiosas em nossas
paróquias e comunidades. Somado a isso, é preciso renunciar ao
consumismo e resistir aos apelos midiáticos tão intensos nas festas
católicas.
Com
todo respeito ao “coelhinho” e ao “bom velhinho”, é preciso
retirá-los de cena para que o Cordeiro Imolado assuma o seu lugar.
Deus
abençoe!
Godofredo
Nunes
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