ANJO
- Significa
"mensageiro", "enviado". Neste sentido Deus pode
enviar profetas (Is
14,32) ou
sacerdotes (Ml
2,7) como
seus mensageiros. Em textos anteriores à monarquia, o anjo é às
vezes identificado com o próprio Deus (cf.
Gn 16,7 e nota; 22,11-18; 31,11-13; Ex 3,2-5; Jz 2,1-4).
A preocupação com a transcendência divina (Deus, um ser distante e
diferente), leva a falar dos anjos como intermediários (Ex
14; 23,20-23; Nm 22,22-35; Jz 2,1-4; 6,11-24; 13,3-23; Gl 3,18-22Ex
14,19-20).
Eles são, portanto, os mediadores da Aliança. À maneira de um
monarca oriental, cercado de cortesãos, Deus passa a ser visto como
rodeado de anjos (Gn
28,12; Jo 1,51; 1Rs 22,19-23; Is 6,2-6; Jó 1,6-12; Mt 16,27),
organizados numa verdadeira hierarquia (Gn
3,24; Is 6,2; Ef 1,21; Cl 1,16; 1Pd 3,22; 1Ts 4,16).
A
crença nos anjos se desenvolveu muito após o exílio. Por isso, o
NT insiste na superioridade da mediação de Cristo sobre a dos anjos
(Hb 1,4-6; 2,5-16; Ef 1,20-23; Cl 1,15-20).
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